maio 30, 2010

cada vez mais sem sentido mas com todo ele contido

uma, duas, três... lentamente se mostram mas ninguém percebe. uma, duas, três... a única coisa que as parava mudou e ela continua perdida, sozinha, a espera que ele a puxe. tempo perdido, coitada, valia mais a pena tentar levantar mas as pernas estão fracas... mortas. ele não vem, está preocupado com outras coisas, ela já não é a prioridade. uma, duas, três... caem lentamente um milhão de vezes por dia, sem vergonha, apenas em nome da tristeza. não se sabe ao certo a razão desse vazio que vive dentro dela (se é que algo possa viver de um corpo já morto). uma, duas, três... ele não percebe diz que sim mas não percebe e já começa a ficar farto por isso ela esconde, e chora sozinha, esperando que ele lhe ligue, em vão. uma, duas, três... mil gotinhas de cristal cada vez mais brilhantes, cada vez mais sofridas, cada vez mais sem sentido mas com todo ele contido. uma, duas, três... abre os olhos!! ajuda-a! porque não reages?? eras o único motivo de forcas... agora acabou.

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