novembro 21, 2010

não me perguntem "o que se passa" ou "tu não estás bem" porque irrita tanto, mas tanto. não quero que me abracem nem que digam que vão cuidar de mim porque por estas alturas eu sinto que não preciso de ninguém e não quero ninguém ao pé de mim. sozinha, só me sinto bem sozinha. não me toques e não me dês atenção.
estou eu aqui a dizer isto mas se tu meu amor não olhares, se tu não me sorrires ou se me esconderes todas essas socializações, eu vou cair. mas depois tentas-me beijar eu recuo e viro a cara porque não quero que me dês um beijo qualquer. quero que me agarres  com força, tanta força que não me consiga mexer e beija-me como da primeira vez em que me descobriste da primeira vez que realmente nos vimos da primeira vez que vimos as estrelas juntos. porque hoje dizes amo-te repetidamente e eu só sinto a acentuação no t e não o amor da palavra. porque hoje beijas sem me olhares e eu sabendo que me amas da mesma maneira, não o mostras com os mesmo significado.

já nem sei o que escrevi.
diz-me, o que escrevi? não digas, não quero que leias. não quero que voltes a fazer tudo o que digo aqui só porque preciso. quero que te lembras disto sozinho.
amanhã já não sei.

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